5 características de uma meta
Neste texto falaremos sobre as 5 características de uma meta.
Nós não vamos reinventar a roda, vamos apenas reforçar, até porque elas são mais famosas pelo nome de “Metas Smart”.
3 Perguntas para criar indicadores
Perceba que as perguntas foram organizadas em espécie de um funil de cima para baixo, porque na medida que se desce na hierarquia, acontecem os choques entre os níveis que vão inevitavelmente melhorar as variáveis de cada indicador e o tempo de mensuração
Como criar indicadores?
Agora em relação à pergunta central: “Como criar indicadores?”, a resposta depende vem do fato de que em relação aos dois macroindicadores ‘Receita e Despesa”, você precisa escolher um por vez para se aprofundar quanto às métricas de suporte.
Contabilidade Gerencial: A modinha da vez.
Quando Mark Zuckerberg do Facebook disponibilizou o meta verso a mão invisível do mercado vaticinou que era o futuro de tudo e todos. Antes disso surgiram as impressoras 3D que na mesma linha traziam a mensagem profética “ chegou a revolução” E assim como esses, outros exemplos chegaram da cidade dos deuses para nós reles mortais simplesmente aderirmos. Eu não sou contador e estou bem longe de ser, mas em tempos fui seduzido pelas seguintes palavras : “ Seu cliente precisa muito mais que uma assessoria fiscal, migre para a contabilidade gerencial”, migre para o futuro, como sempre. Seduzido que estava sai em busca de definições. E encontrei que a palavra contabilidade segue tendo o mesmo significado, já o termo gerencial vem da administração que remete a gestor, administrador e outras palavras correlatas. Em tese a junção duas palavras indicava que além da assessoria tributária o contador também precisava olhar cliente a cliente para entender como cada um cada um deles poderia melhorar o seu negócio, analisando claro desde aspectos relacionados a relação do seu cliente com os seus clientes, passando pela análise do retorno do investimento em marketing e finalizando nos recursos humanos, até porque negócios são feitos por pessoas para atender pessoas. A ideia é bem sedutora, mas na vida real assusta tanto que alguns contadores fingem fazer sentido, tanto quanto o torcedor angolano finge acreditar no sonho de que Angola irá à próxima copa do mundo. Mas claro que essa ideia sedutora tem um fundo ancorado no fato do contador em tese possuir todos os dados do cliente. Eu disse : “Em tese e reforço”, porque é assim que é. Mas calma aí, não estou advogando que a ideia é uma heresia, bem longe disso. Aliás, eu acredito que um escritório de contabilidade pode entregar este serviço sim, só que não para todos os clientes da sua base, mas apenas para aqueles com um nível de maturidade que entendem que crescimento econômico é sinônimo de produtividade, melhor dizer, performance. Mas veja bem, uma coisa é acreditar que é possível, outra coisa é como aplicar isso. Para começar, isso está fora da realidade de um escritório que não tenha no mínimo duas a três pessoas que além dos sócios manjam muito de Excel, num nível intermediário a avançado no mínimo, ou seja, profissionais que sejam capazes de limpar, e manipular os dados do sistema, para que uma tabela dinâmica possam criar qualquer tipo de indicador personalizado. E antes que você dono escritório reclame que os seus colaboradores não vão em busca de qualificação adicional, já te adianto que aqui na cidade a Uangoo é aquele tipo de médico que vai até ao paciente, ou seja, nossas formações em excel, foram pensadas para se encaixarem nesses ambientes. Então leve o curso até eles, porque acredite, no final quem paga mais caro por eles não se qualificarem é o seu escritório. Mas isso é o mínimo que o seu escritório deveria ter, querendo ou não “migrar para o futuro”. Agora se você já faz isso e vem percebendo que o excel não está dando conta pela quantidade de dados, pela falta de velocidade e os mais importante pelos erros humanos, a solução não está em aumentar mais gente para fazer a mesma coisa ou fiscalizar, seu escritório na realidade precisa de um analista de dados. Um profissional que usa ferramentas de business intelligence, como o power bi por exemplo, que orientado pelo seu conhecimento técnico, é capaz de criar Dashboard com indicadores personalizados, alimentados pelos dados do seu sistema automaticamente. O que além de automatizar esse processo, também evita os erros humanos de Excel. E o mais legal, os Dashboards por ele criados são como um corpo vivo, são criados de acordo as peculiaridades de cada cliente do seu escritório. E antes que me perguntes onde contratar este profissional, já te adianto que é meio dificil, ainda são muitos poucos no mercado, mas você pode terceirizar este serviço aqui na Uangoo, a nossa startup nasceu especificamente para isso. Ajudar outras empresas a tomarem decisões com base nos seus dados. Se no mínimo você ficou curioso para saber mais sobre o nosso serviço, não deixe de nos chamar para trocar uma ideia. Ah e antes que esqueça temos aqui no nosso site, além de um blogue com temas relacionados a análise de dados, também uma secção de estudo de casos, da aplicação do serviço de análise de dados.
5 Estratégias para criação de indicadores
Além de estar envolto pelo perfume dos conceitos de startup enxuta, os tantos dashboards que venho criando pela Uango têm me mostrado que a regra de primeiro saber muito bem o que se quer medir, para depois criar indicadores, não funciona exatamente assim. É sobre essa experiência que eu quero partilhar neste artigo.
Análise de Dados nas reservas de hotel
Neste texto, nos comprometemos com um estudo de caso para analisar os dados de reservas de um hotel. Num estágio de sutileza que vai nos permitir enxergar a relação entre as receitas e os cancelamentos. Assim como o impacto da média do preço por quarto na taxa de cancelamento. De igual modo também apresentaremos como a origem dos hóspedes impacta no número de reservas, nas receitas e na taxa de cancelamento
Análise de dados nas Ordens de Serviços
É pelo setor de suporte que podemos prever o churn, que significa a quantidade de clientes que desistiram de fechar negócio em um determinado período. Além do churn, há outros indicadores essenciais que um gestor responsável pelo suporte deve ter no seu Dashboard. É sobre esse assunto que nos debruçamos neste artigo.
Análise de dados na Gestão de Frotas
Macroindicadores, análise de produtividade, de receita e análise regional são alguns indicadores importantes para a gestão de frotas de uma empresa que presta serviço de transporte de cargas, também denominada transportadora ou empresa de logística. Esse é o case que vamos tratar neste artigo. Também vamos mostrar sobre como extrair insights da análise de ordens de serviços, para ações de cross sell e up sell.
Indicadores essenciais para Análise de Dados
Se tem algo que é inegável, é o aumento da fatia de mercado de artistas africanos na indústria musical global. Isso porque, assim como artistas americanos, os africanos aprenderam que o ritmo, as batidas e todo o arranjo sonoro são mais importantes do que a mensagem transmitida pela letra, para quem escuta. Exemplos disso são as músicas “Baba Wethu”, de Leenk, e “Jerusalema”, de Master KG. Jerusalema foi uma verdadeira febre que percorreu o mundo em 2022, muito boa de se ouvir, mesmo para quem, como eu, não entende o que está sendo dito. Mas o que isso tem a ver com indicadores empresariais? Nada e tudo, ao mesmo tempo. Nada, se tomarmos como referência aqueles gestores que tomam as decisões na empresa de acordo com aquele mantra básico do feeling, ou da experiência – para não dizer do achismo. Esse formato não considera os dados da empresa como base. E tudo, quando entendemos que o uso de dados é fundamental para a tomada de decisão na empresa. Os dados precisam passar pela definição e identificação de indicadores primordiais, o que seria equivalente à percepção do ritmo, das batidas e dos arranjos sonoros ao ouvir uma boa música. Por isso, neste artigo faremos um recorte sobre alguns indicadores de desempenho. Na maioria das vezes em que a Uangoo foi contratada para prestar o serviço de Análise de Dados, as empresas contratantes estavam em um contexto de reorganização ou planejando a expansão, e por isso os gestores apontavam os indicadores de Gastos e Vendas como os principais. Mas o que não se percebe é que esses indicadores representam um bolo pronto na prateleira. Existem muitos outros que precisam ser observados, coletados, mexidos e trabalhados, porque um indicador deve ser o reflexo dos resultados de um processo que atende as particularidades da empresa naquele momento específico. E também – isso é fundamental – deve estar ancorado em metas. As metas precisam atender o máximo possível as seguintes características: Específicas, ou seja, com foco para cada item do processo; Mensuráveis, quer dizer possíveis de serem medidas por meio de uma fórmula; Alcançáveis, ainda que com desafios, mas não utópicas; Relevantes, de modo a fazerem sentido para o objetivo final. Temporais, pela importância do prazo para serem alcançadas. Agora mostrarei alguns indicadores: Ticket médio: o valor médio das compras dos clientes. É calculado pela soma do valor total das vendas, dividido pelo número de clientes. Ticket médio = Total de vendas / número de clientes O conhecimento desse indicador possibilita a criação de estratégias para aumentar as vendas, como por exemplo, investimento em propagandas dos produtos mais lucrativos para a empresa. Se a propaganda corresponder à segmentação da base de clientes da empresa, melhor ainda, porque diminui o custo de aquisição de novos clientes. Claro que isso só é possível num contexto em que a empresa use um CRM, ou sistema que armazena os dados dos clientes. Faturamento: indicador de receita, ou seja, mostra o quanto de dinheiro a empresa gera comercializando os seus produtos ou serviços. Faturamento = Soma das vendas dos produtos ou serviços O faturamento é, na minha opinião, o indicador mais traiçoeiro, porque ele pode ficar muito vago e abrangente, a ponto de torná-lo quase ineficiente para uma tomada de uma decisão de forma unilateral. Mas também ele é de suma importância por fazer parte da base de cálculo de outros indicadores. Por isso, muita atenção ao faturamento. Receita líquida de venda: mostra com o quanto de direito a empresa ficou depois de efetivadas as vendas. É calculada pela subtração do valor dos impostos e das devoluções (ou cancelamentos) do faturamento. Receita líquida = Faturamento – Devoluções ou cancelamentos – Impostos Os impostos são referentes aos impostos pagos pela venda dos produtos. Os cancelamentos ou devoluções são bons indicadores da qualidade dos produtos, ou do seu processo de entrega, por isso é importante observá-los. Recebimentos (ou caixa): mostra o quanto a empresa recebeu de dinheiro sobre todas as vendas. Mas cuidado para não confundir com o Faturamento. Numa realidade em que as vendas são feitas a crédito, ou em várias parcelas, o indicador Recebimentos se torna de vital importância, porque ajuda a empresa a perceber com quanto de dinheiro real ela conta naquele momento. Se ainda está difícil entender, pense em quantas vezes sua empresa vendeu bastante, mas no final do mês o dinheiro na conta não pareceu proporcional. Isso aconteceu porque alguém atrasou o pagamento, outros parcelaram, e ainda porque parte da grana foi usada para taxas de antecipação dos bancos, sem falar das vendas canceladas. O caixa real da sua empresa é o dinheiro que efetivamente entrou depois desses detalhes todos. E é com esse valor que você deve sempre contar para fazer planejamentos futuros, e não apenas com o valor do faturamento. Custo fixo: é o custo que mais deve ser controlado, entre todos os custos, e o que deve ser o menor possível, porque ele se refere ao pagamento de todos os serviços ou itens que a empresa paga, faça chuva ou sol, vendendo muito ou pouco. Custo variável: é o somatório de todos os serviços e produtos que a empresa paga em decorrência do aumento das vendas, ou seja, ele só existe se a empresa efetivar uma venda. É importante dizer que existem algumas contas ou variáveis que podem pregar uma pegadinha, na hora sua classificação. Uma delas é a energia elétrica, que pode variar de acordo com o consumo. Entretanto, ainda assim ela deve ser classificada como um custo fixo, porque é daqueles serviços que sem a sua existência a empresa não tem como funcionar. Margem de contribuição: considerada um xodó, por ser capaz de mostrar o quanto a venda de cada produto contribui para pagar os custos fixos da empresa. É calculada subtraindo, do valor da receita, o que foi gasto com custos variáveis. Uma forma eficaz de observar os custos variáveis é pensar que eles refletem o custo de venda dos produtos, congregando matéria prima, comissões de vendas e
Alfabetização de Dados: O que é e para que serve?
A alfabetização de dados é a habilidade adquirida de entender, comunicar-se e otimizar recursos com base nos dados gerados na empresa.